Aos 34 anos, Ricardinho rejeita rótulo de 'veterano' e critica preconceito

O meia Ricardinho, do Atlético-MG, de 34 anos, tem praticamente metade da vida dedicada ao futebol. Neste ano, o jogador completa 16 anos de carreira. Mesmo com tanto trabalho no mundo da bola, Ricardinho não se considera, como muitos têm o costume de dizer, um 'veterano'.
Para ele, o futebol brasileiro, de forma preconceituosa, rotula os jogadores que passaram dos 30 anos. Segundo o jogador, é depois dessa faixa etária que a vida começa.

- Isso está na cabeça das pessoas. O futebol brasileiro tem a mentalidade de colocar que o jogador acima de 30 anos é veterano. Se ele se destaca um pouquinho já tem força, disposição, vitalidade. Com 35 ou 36 anos o ser humano está iniciando a vida, e só no futebol, e no Brasil principalmente, se tem esse preconceito. Isso é da cabeça de cada um.

No currículo, Ricardinho tem vários clubes e também muitos títulos conquistados. O jogador começou no Paraná, onde conquistou vários torneios estaduais, mas foi no Corinthians que veio a consagração: Campeonato Brasileiro, Mundial de Clubes da Fifa e Copa do Brasil. Com o trabalho no time do Parque São Jorge, Ricardinho foi convocado para a Seleção Brasileira de Felipão, quando o Brasil levou o pentacampeonato mundial. Depois, no Santos, já em 2004, mais um título de campeão brasileiro.

Isso tudo sem falar na passagem do jogador pelo futebol turco e árabe. Em 2009, no retorno ao Brasil, o jogador assinou com o Galo. Ufa! É muita bagagem adquirida. Mas como ele já mesmo disse, nada de falar em ‘veterano’.
Por GLOBOESPORTE.COM

Magno Alves vs Jóbson



Magno Alves de Araújo (Aporá, 13 de janeiro de 1976) é um futebolista brasileiro que atua como atacante. Atualmente, joga pelo Atlético Mineiro
Carreira
Magno Alves foi projetado nacionalmente em 1998, quando foi contratado pelo Fluminense junto ao Criciúma para a disputa do Torneio Rio-São Paulo e foi uma das gratas surpresas na turbulenta fase em que se encontrava. Junto com Roni, formou um dos ataques mais rápidos do futebol brasileiro. Sua velocidade e explosão eram admiráveis.
Pecava na finalização, mas compensava seus erros, com muita vontade e raça.
Na Copa João Havelange, quando marcou 20 gols, realizou partidas sensacionais. Na inapelável vitória por 6 a 1 sobre o Santa Cruz, Magno fez cinco gols.
Em 2001, novamente artilheiro do time no Campeonato Brasileiro, com 11 gols, sendo decisivo nas partidas finais. Ainda em 2001, chegaria à Seleção Brasileira, disputando a Copa das Confederações
Pelo tricolor carioca, ganhou o Campeonato Brasileiro da Série C em 1999 e o Campeonato Carioca de 2002 tornando-se o décimo maior artilheiro da história do Flu com 111 gols. Em 2003, se transferiu para o Jeonbuk FC da Coréia do Sul. No ano seguinte, foi para o Oita Trinita doJapão, em 2006 para o Gamba Osaka e, no final de 2007, assinou um contrato com o Al-Ittihad, da Arábia Saudita.
Em 21 de julho de 2010 foi anunciado como reforço do Ceará.
Com 20 jogos e 9 gols, ele virou um ídolo da Torcida Alvinegra.
No dia 17 de dezembro de 2010, ele acertou com o Atlético Mineiro.


Jóbson Leandro Pereira de Oliveira
mais conhecido como Jóbson (Conceição do Araguaia, 15 de fevereiro de 1988[2]), é um futebolistabrasileiro que atua como atacante. Atualmente joga pelo Atlético Mineiro, emprestado pelo Botafogo.
Carreira
Jóbson foi revelado pelo Brasiliense em 2007. No clube, apesar do bom futebol, foi constantemente associado a casos de indisciplina, como suspeita de embriaguez e fugas para o Pará em época de treinamento.Em 2007, foi emprestado ao Jeju United, da Coreia do Sul, onde ficou até 2008, em 2009, voltou ao Brasiliense onde ficou até setembro.
Acertou novo empréstimo em setembro de 2009, desta vez com o Botafogo, para disputar o Campeonato Brasileiro de 2009.[4] Jóbson aos poucos foi conquistando espaço e, apesar do curto período de duração de seu contrato, ajudou a equipe, que lutava contra o rebaixamento, a se manter na Série A com seus gols, dribles e lances ariscos.
O atacante chegou acertar bases salariais com o Cruzeiro para a temporada seguinte, porém, um escândalo de doping por uso de cocaínaem duas partidas do torneio nacional suspendeu Jóbson temporariamente do futebol, cancelando o negócio. Embora primeiramente tenha negado o uso de drogas,[7] o jogador acabou assumindo que na verdade havia fumado crack e foi suspenso por dois anos pelo STJD.
No dia 29 de abril de 2010, houve uma nova audiência com o jogador, e sua pena foi reduzida para apenas seis meses, tendo sido liberado para jogar a partir de 20 de julho.
Em de junho de 2010, o jogador acertou o seu retorno ao Botafogo por cinco anos. Jóbson novamente teve boas atuações e mostrou seu repertório de dribles, porém casos de indisciplina constantes vieram a afastá-lo do grupo e pôr seu futuro no clube em risco.
No dia 23 de dezembro de 2010, foi emprestado ao Atlético Mineiro com passe fixado.

Capitão Obina

Antes de voar para a China, Obina afirma que volta a jogar pelo Galo
Obina fez apenas 39 partidas com a camisa do Atlético-MG. O suficiente para virar ídolo da torcida. O atacante fez 27 gols, alguns deles marcantes, como os cinco da goleada por 7 a 0 sobre o Juventus-AC, pela Copa do Brasil do ano passado, e os três sobre o Cruzeiro, na eletrizante vitória do Galo sobre o rival, por 4 a 3, em Uberlândia, no Campeonato Brasileiro de 2010.
Mas agora, o matador vai respirar outros ares e viver uma aventura no futebol asiático. Obina vai jogar no Shandong Luneng, da China, a partir deste mês, mas passou antes em Belo Horizonte para resolver os últimos detalhes da viagem. O ex-artilheiro atleticano falou sobre sua saída do Galo e da vontade de, um dia, retornar.
- É uma decisão complicada, de você largar um time onde fez um bom campeonato. No Brasileirão, eu não joguei todas as partidas e consegui fazer algumas que ajudaram muito a equipe a sair daquela situação. Consegui ser um dos artilheiros do time. Então, a gente fica com o coração um pouco apertado de sair da maneira que foi, assim, muito rápida. Mas vou voltar um dia, tenho certeza.
A negociação de Obina para o futebol chinês pegou o próprio atacante de surpresa. Mas ele diz estar feliz com a mudança radical.
- A gente acaba sabendo por último, né? Porque eu estava treinando e, do nada, aconteceu de ter que ir para a China. Fico chateado de sair, mas é uma oportunidade para mim, para minha vida, uma experiência nova. E então, eu pensei também no quanto eu podia ajudar a minha família. O Atlético-MG pensou junto com o investidor quanto poderia ganhar com a minha transferência, e foi um bom acordo. O mais importante é que eu saio de cabeça erguida, e sei que eu procurei fazer o meu melhor no clube

Vida na China
Obina se prepara para viver uma fase totalmente diferente, tanto no futebol, quanto na vida pessoal. Mas, mostrando o otimismo costumeiro, o atacante não se intimida com o desafio.
- Eu estive na China, tive a oportunidade quando eu saí do Atlético-MG. Já fiquei uma semana lá, conheci o treinador, pessoas engraçadas, que tenho certeza que vão ajudar muito. É um novo caminho, que eu pretendo trilhar com muito carinho. Vou tentar fazer o meu melhor e, claro, os gols para poder também mostrar meu valor lá fora.
As diferenças culturais também não assustam Obina. A única coisa que faz o jogador torcer o nariz é a exótica culinária chinesa.
- No início, é meio complicado. A alimentação não é tudo aquilo que as pessoas falam. Tem muita coisa que não dá pra comer, tipo rodízio de carne de cachorro. Ainda não vi isso lá, mas já me falaram que existe sim. Mas tem o meu franguinho. E minha salada também. Então, vou comer tudo direitinho e procurar me afastar dessas carnes estranhas
Família
O contrato de Obina com o Shandong Luneng é de três anos. O time da cidade de Jinan, capital da província de Shandong, é o atual campeão da Superliga da China. Como pretende cumprir o contrato integralmente, o atacante vai para a Ásia com a família. Obina embarca com a mulher e a filha neste sábado. A viagem é longa, com escalas em Paris e Pequim, e deve durar 22 horas. Outro desafio que Obina vai tirar de letra.
- É do outro lado do mundo, né? São 22 horas, e parece que não passam. A gente fica dentro do avião, sai um pouquinho, para na França. É bem cansativo mas, quando você faz a coisa com profissionalismo e quer um objetivo maior, com certeza supera cansaço.
A companhia da família é muito valorizada por Obina.
- É importante nesse mundo que a gente sabe como é. Quanto mais próximo estiver da família, melhor o nosso desempenho dentro de campo. Então, acho que o momento é levá-las, tentar
Capitão Obina
A partida mais marcante de Obina com a camisa do Atlético-MG foi, sem dúvida, o clássico contra o Cruzeiro, em Uberlândia, pelo Campeonato Brasileiro. O atacante fez três gols no então líder do campeonato e caiu definitivamente nas graças da torcida.
Obina revela que esta é a melhor lembrança que leva do Galo.
- Eu fiz aqueles gols que foram muito importantes, em um momento ruim que a gente vivia no campeonato, onde a gente poderia perder três pontos e ficar na zona de rebaixamento. Então, aqueles três gols ajudaram a equipe subir de produção e sair daquela situação tão incômoda.
Mesmo de saída, Obina deixou seu recado à torcida que, mesmo por apenas um ano, tanto o idolatrou.
- Que a torcida do Galo apoie os jogadores que ficaram aqui. Que façam o que sempre fizeram, que é apoiar e incentivar. Eu saio feliz, acho que nunca fui tão bem recebido como fui pela torcida do Atlético-MG. Posso me considerar hoje um torcedor. Onde eu estiver, vou falar bem do clube.
Agradecimento
Obina não vai ter tempo de retornar à Cidade do Galo para rever os antigos companheiros antes do embarque para a China. Mas o artilheiro disse já ter se despedido dos jogadores atleticanos.
- Esse momento é de mudança, tenho que resolver as coisas aqui e já me despedi dos meus companheiros. Fui lá antes, pela manhã, quando eu fiquei sabendo que tinha sido vendido. Falei com todos. Fica o meu carinho por todos eles.
O matador se despede de Belo Horizonte e promete voltar para a cidade e defender novamente o time da torcida que o recebeu com tanto carinho e entusiasmo.
- Espero que eu possa voltar um dia. Belo Horizonte é uma cidade a qual me adaptei muito bem, onde eu fui muito bem recebido. Quero aproveitar e agradecer aos torcedores do Atlético-MG. Acho que as pessoas me deram o maior apoio para eu poder ter feito um bom trabalho aqui. Saio com a cabeça erguida, sabendo que o time está em boas mãos e tem bons jogadores. Pode ter certeza que o Galo ganhou mais um torcedor. Um dia, ainda vou voltar e mostrar um pouco mais do que eu posso fazer.

Por Marco Antônio Astoni