Galo apresenta Rafael Cruz e empresta Welton Felipe para o Atlético-GO


De Goiânia para Minas Gerais. O lateral-direito Rafael Cruz foi apresentado pelo Atlético-MG, nesta sexta-feira, após assinar contrato até o fim de 2012 com o clube alvinegro. Sétimo reforço da equipe de Vanderlei Luxemburgo, o jogador de 25 anos atuava pelo Atlético-GO e tem passagens por Santo André e Democrata de Sete Lagoas.

Já o zagueiro Welton Felipe fez o caminho oposto. Após renovar seu vínculo com o Galo até 2012, o defensor foi emprestado ao time goiano, onde atuará até o fim de 2010.

De volta ao futebol mineiro, Rafael Cruz disputará uma vaga entre os titulares atleticanos com Coelho.

- Estou muito feliz. O objetivo de todo jogador é conquistar um grande clube. Consegui isso com muita dificuldade, e espero aproveitar da melhor maneira possível - disse o jogador.

Além de Rafael, o Galo contratou, em 2010, os zagueiros Jairo Campos e Cáceres, o lateral-esquerdo Leandro, o volante Zé Luís e os atacantes Muriqui e Obina.

Juventus genérico antecipa preparação para tentar surpreender o Atlético-MG


Fundado pelo padre italiano Antônio Aneri, o Juventus do Acre não recebeu este nome por caso. Trata-se de uma homenagem do idealizador do clube ao primo rico e famoso de Turim. Fora o fato de serem homônimos, as comparações param por aí. O "Clube do Povo", como é conhecido em Rio Branco, conta com um orçamento bem enxuto. Ficou sete anos (de 1996 e 2003) sem disputar competições profissionais por falta de verba e não dispõe de estádio próprio - costuma mandar os seus jogos na Arena da Floresta.

No entanto, o desafio de tornar o clube um pouco mais conhecido no cenário nacional mexe com os comandados do técnico Illimani Soares. A vontade de passar pelo Atlético-MG na primeira fase da Copa do Brasil é tamanha, que o time começou a se preparar para a competição ainda em 2009, antes mesmo das festas de fim de ano. Foi em 15 de dezembro, quatro dias após o sorteio dos confrontos. Os times se enfrentam pelo jogo de ida às 21h50m desta quarta-feira.

- O Atlético-MG quase perdeu para o Tupi no Campeonato Mineiro. Por que não podemos vencê-lo? Nosso time é o atual campeão estadual e tivemos a defesa menos vazada da competição, além de termos mantido a base do ano passado - disse o presidente Deusdeth Nogueira, informando que a equipe só estreia no Campeonato Acreano no dia 14 de março.

Dengue fez jogo ser adiado

O jogo contra o Atlético-MG estava programado para o dia 10 deste mês, mas teve de ser adiado porque seis integrantes do clube estavam com sintomas de dengue: os jogadores Nilton Goiano, Sílvio, Mário Augusto e Nick, o preparador de goleiros, Adriano, e o preparador físico, Ricardo Mendes. Com isso, Deustedth Nogueira teve tempo hábil para para formar a equipe, contratando 21 atletas em menos de um mês.

Juventus manda seus jogos na Arena da Floresta, construída pelo governo do Acre

O Atlético Clube Juventus disputa a Copa do Brasil pela terceira vez. Em 1990, o time de Rio Branco não conseguiu passar pelo Rio Negro, de Manaus. Foi derrotado nos pênaltis, após vencer e perder pelo mesmo placar (1 a 0). Em 1996, foi eliminado na primeira fase pelo Cruzeiro depois de empatar por 1 a 1 em casa e perder por 4 a 0 no Mineirão.

O Clube do Povo é o segundo maior vencedor no Acre, com 14 troféus. Em 2009, conquistou o Estadual pela primeira vez desde 1996 - as outras foram em 1966, 1969, 1975, 1976, 1978, 1980, 1981, 1982, 1984, 1989, 1990, 1995, 1996 e 2009.

Rafael Cruz, enfim, acerta com o Galo

No clube há uma semana, o lateral-direito Rafael Cruz foi, finalmente, contratado pelo Atlético-MG. O acordo do jogador, que disputou a Série B do Campeonato Brasileiro pelo Atlético-GO, com o Galo é de dois anos, com possibilidade de renovação por mais um. A apresentação oficial do reforço alvinegro será nesta sexta-feira.

Além do Atlético-GO, Rafael Cruz passou por Santo André e Democrata de Sete Lagoas. Paulistano, o jogador tem 25 anos, 1,76m e 69kg.

Rafael Cruz é o sétimo reforço do Galo para a temporada. Além dele, foram contratados o lateral-esquerdo Leandro, os zagueiros Jairo Campos e Cáceres, os atacantes Muriqui e Obina

Arbitragem no clássico divide opiniões de Vanderlei Luxemburgo e Adilson Batista

Os técnicos do Atlético-MG, Vanderlei Luxemburgo, e do Cruzeiro, Adilson Batista, tiveram opiniões divergentes sobre a arbitragem no clássico em que a Raposa venceu o Galo por 3 a 1, neste sábado, no Mineirão, pela sexta rodada do Campeonato Mineiro. O treinador alvinegro fez duras críticas ao trio comandado por Renato Cardoso Conceição, enquanto o celeste considerou o trabalho de boa qualidade.

A maior queixa de Luxemburgo foi em relação ao gol anulado de Diego Tardelli, aos três minutos do segundo tempo. Um erro da arbitragem, já que o atacante, de fato, não estava impedido (assista ao lance no vídeo ao lado).

- Podemos dizer que a arbitragem definiu o jogo – resumiu Vanderlei Luxemburgo, que reclamou também da falta de critérios do árbitro na aplicação de cartões e marcação de faltas.

Irritado, o técnico atleticano reclamou também das expulsões de Cáceres e Jonílson em jogos anteriores e disse que a arbitragem mineira é fraca.

- Se o Kalil (Alexandre, presidente) me perguntar se quero árbitro de fora, vou dizer que sim, porque com os caras daqui está complicado.

A avaliação de Adilson Batista, no entanto, foi bem diferente.

- Acho que tivemos uma boa arbitragem. Pode ter errado em determinados lances, mas não vejo por esse lado, não. O jogo foi bom e decidido pelos jogadores. É preciso parar de pressionar. Esse filme já conhecemos desde o ano passado. O Jurandy (Gama Filho, presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Mineira) falou que iria tomar as devidas providências, porque no ano passado (os dirigentes do Atlético) falavam que (a arbitragem) era uma quadrilha, enfim, uma coisa feia – disse o técnico do Cruzeiro, referindo-se às críticas à arbitragem feitas em 2009 pela diretoria do Atlético.

Pelo Twitter, presidente do Atlético-MG afirma: ‘Mais uma vez, fomos assaltados’

O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kallil, não se conteve depois da derrota para o Cruzeiro por 3 a 1, na tarde do último sábado, no Mineirão, e desabafou na manhã deste domingo. Pelo Twitter, o mandatário reclamou da arbitragem do clássico e afirmou que mais uma vez o clube foi ‘assaltado’. Além disso, ele provocou o rival dizendo que a torcida atleticana não precisa ser comprada para fazer uma festa no Mineirão.

- Mais uma vez, fomos assaltados! Obrigado, torcida do Galo! Vocês fazem a festa sempre e não precisam ser comprados - disse, antes de publicar nova mensagem afirmando que tomará medidas definitivas.


Depois da partida, o técnico Vanderlei Luxemburgo também criticou a postura da arbitragem. A maior queixa foi em relação ao gol anulado de Diego Tardelli, aos três minutos do segundo tempo. Um erro, já que o atacante, de fato, não estava impedido.

Luxemburgo ataca Belluzzo pela demissão de Muricy Ramalho

Demitido do Palmeiras em 27 de junho de 2009, durante o último Campeonato Brasileiro, Vanderlei Luxemburgo criticou a diretoria do ex-clube pela demissão de Muricy Ramalho, anunciada na tarde desta quinta-feira. Em sua página no Twitter e em seu blog, o treinador ironizou a decisão do comando alviverde. - Meus parabéns professor Belluzzo e demitido Rayola por entenderem “tanto” de futebol. Quem não sabe nada da bola somos eu e o Muricy - escreveu Luxemburgo, se referindo também a Fábio Raiola, diretor financeiro do Palmeiras.
Quando assumiu o comando do Atlético-MG, em 9 de dezembro, o treinador não escondeu a mágoa com o presidente do Palmeiras pela forma como deixou o clube paulista. E atacou Luiz Gonzaga Belluzzo, o chamando de "dirigente arcaico".

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- O Belluzzo foi uma grande decepção para mim. Ele chegou com um discurso bonito, dizendo que ia modernizar e que faria coisas diferentes, como se no futebol só tivesse idiota e burro. No fim das contas, mostrou mentalidade retrógada e ser um dirigente arcaico – disse Luxemburgo. - Ele não teve sensibilidade e me mandou embora em uma decisão emocional. Tudo de ruim que está acontecendo com o Palmeiras foi em função do Belluzzo – acrescentou.No dia seguinte, o presidente palmeirense respondeu ao técnico, justificando a demissão em entrevista ao programa "Redação SporTV". - Eu queria evitar que um treinador virasse um imperador. Que não desse palpite onde não era chamado - afirmou

Luxemburgo ‘incendeia’ jogadores e cobra determinação para o clássico




Após 35 minutos de treino coletivo no campo 2 da Cidade do Galo, na tarde desta quinta-feira, o técnico Vanderlei Luxemburgo reuniu titulares e reservas no centro do gramado. Foram 17 minutos de conversa com o grupo, com todos os atletas sentados no campo e olhando fixamente para o treinador, que falava e gesticulava o tempo inteiro. - O que ficou é que o treinador está com uma gana tremenda de ser campeão. É isso que ele está passando para nós. Que não temos de pensar pequeno, até pela grandeza do Atlético, não podemos ficar sempre lamentando. Não só no clássico, mas daqui para frente. Às vezes, ficar só no quase. Quase chegou, sabe? Nada! Nós temos que pensar em sentir o gosto, o cheiro de ser campeão. Então, é isso que ele passa para gente. Basta nós, jogadores, assimilarmos isto para colocar para fora – afirmou o volante Jonílson, relatando o que o técnico priorizou na conversa.

Os atletas do Atlético deixam o gramado do CT após a longa conversa com o comandante
O atacante Muriqui disse que Luxemburgo foi enfático ao falar da importância do jogo de sábado e pediu a todos total concentração para o confronto. - Ele falou sobre a importância do clássico, de um jogo movimentadíssimo, que não vai movimentar só os 22 que vão entrar em campo. Vai movimentar a torcida, os dirigentes, o clube todo. Então, é para a gente ter atenção, tranquilidade e se concentrar para fazer um bom jogo. No mais, ele procurou cobrar aquilo que a gente tem de ter: empenho, dedicação e procurar vencer o jogo. No coletivo, o time titular começou com Carini, Coelho, Werley, Jairo Campos e Leandro; Jonílson, Correa e Ricardinho; Muriqui, Diego Tardelli e Obina. Na metade final da atividade, Luxemburgo substituiu Obina por Renan Oliveira, repetindo o que havia feito no coletivo de terça-feira e mantendo o mistério para o clássico.

Obina: 'Estou louco para estrear'

O atacante Obina vive a expectativa de estrear pelo Atlético-MG no jogo contra o Ipatinga, às 17h deste domingo, no Mineirão, pela 3ª rodada do Campeonato Mineiro. Apesar da vontade de entrar logo em campo, o jogador considerou de extrema importância o período de treinos que realizou desde a sua chegada ao clube, em 26 de janeiro. - A gente quer sempre estar jogando e aumentou muito a ansiedade de estrear. Estou louco para estrear, mas o professor sabe o que faz e, para mim, foi muito bom passar esse tempo treinando para chegar no ritmo dos outros jogadores. Isso é importante porque, quando chegar dentro de campo, vou procurar dar o melhor e me dedicar ao máximo, sabendo que estou bem treinado. Estou me sentindo muito bem e a hora que o treinador precisar vou estar pronto - diz o atacante, ao site oficial do clube. Obina destacou que sempre teve boas atuações em jogos de estreia e almeja repetir isso no Galo. - Minhas estreias sempre foram boas, com gols. Espero que aqui não seja diferente e que eu possa marcar para ajudar a equipe do Atlético - comenta. O centroavante também garantiu que, mesmo com pouco tempo no clube, já está ambientado ao grupo. - No futebol, é difícil a gente não fazer amizade rápido. A gente procura fazer o máximo de amizades, ainda mais eu que sou um cara que gosto de me dar bem com todos. Isso facilita bastante e o clima fora de campo também está perfeito - garante.

De volta ao clube, Cáceres prevê disputa saudável entre estrangeiros no Galo


O zagueiro Cáceres está de volta à Cidade do Galo. O paraguaio - que já havia defendido o Atlético-MG em 2005 e recentemente estava no Boca Juniors, da Argentina - foi apresentado na tarde desta terça-feira. Um dos quatro estrangeiros do atual grupo atleticano – ao lado do uruguaio Carini, do equatoriano Jairo Campos e do também paraguaio Benítez – Cáceres não se preocupa com a briga por uma vaga no time, já que a CBF só permite que três atletas de outra nacionalidade sejam relacionados a cada partida. - Será uma disputa saudável. Todo jogador tem a responsabilidade de trabalhar no dia a dia e a decisão é do treinador - declarou.Cáceres não escondeu a surpresa com o carinho demonstrado pela torcida em sua chegada e prometeu empenho para retribuir.- A recepção da torcida foi algo muito bonito. Não pensei que ia ser uma recepção assim. A verdade é que estou contente de voltar ao Atlético e a Belo Horizonte, onde as pessoas sempre me trataram muito bem. É uma nova etapa e espero trabalhar bem para devolver esse carinho da torcida com um bom futebol – afirmou.
Além de elogiar a evolução da estrutura do clube nos últimos anos, Cáceres garantiu estar otimista para a temporada e projetou conquistas com a camisa alvinegra. - O clube está fazendo um esforço grande para formar uma grande equipe e lutar pelos títulos. Estou contente de fazer parte desse projeto e creio que qualquer jogador gostaria de ganhar um titulo aqui no Atlético.

Em sua primeira passagem pelo Galo, Júlio César Cáceres López, atualmente com 30 anos, disputou 20 partidas e marcou três gols.

Confira a ficha técnica de Cáceres:
Nome: Julio César Cáceres López Posição: Zagueiro Data de nascimento: 05/10/1979 Naturalidade: San José de Arroyos-PAR Clubes: Olímpia-PAR (1999/2003); Nantes-FRA (2003/2005); Atlético (2005); River Plate-ARG (2006); Gimnàstic-ESP (2006); Tigres-MEX (2007); Boca Juniors-ARG (2008/2010).

Para Marques, disputa acirrada no time por posições é positiva para o Galo

O atacante veterano Marques, do Atlético, não se mostra muito preocupado com o número grande de jogadores que estão brigando por posições no time principal. Em declarações ao site oficial do clube, ele acredita até que esta intensa disputa será positiva para as ambições do Galo na temporada.

- A disputa é boa e acirrada. O Atlético se reforçou muito bem em todos os setores. No ataque, trouxe jogadores que são goleadores e têm capacidade para jogar. Acho que quem ganha com isso é o Atlético. A briga para jogar já começa no treinamento e, quando o jogo começa, estão em campo os que se saíram melhor nos treinamentos. Como o Vanderlei tem colocado, o time não é feito de onze jogadores, é o elenco forte que vai dar uma alegria grande para a nossa torcida este ano - comenta.

O bom ambiente do grupo também é um aspecto que deixa Marques satisfeito. Soma-se a isso o fato de que o atacante está treinando normalmente como todos os outros atletas, o que lhe dá condições de participar dos jogos do time.

- Estou feliz com o meu trabalho no grupo, meu desempenho na pré-temporada. Até agora, não fiquei fora de nenhum treino. No ano passado, me apresentei para uma cirurgia e, esse ano, totalmente diferente, dentro do campo, onde gosto de estar, me preparando da melhor maneira. As oportunidades estão sendo dadas e, com o trabalho que a gente vem fazendo, a gente vem ganhando a confiança do grupo e do Vanderlei e isso, para mim, é muito importante - concluiu Marques.