Coritiba domina e goleia o Atlético-MG no Couto Pereira

Cuca estreia com o pé esquerdo no Brasileirão, acumula segunda derrota em dois jogos e Galo é presa fácil para o Coxa

O Coritiba goleou o Atlético-MG por 3 a 0, na tarde deste domingo, no Couto Pereira. Com gols de Bill, Rafinha e Leonardo, o Coxa impediu que o técnico Cuca, do Galo, estreasse com triunfo no Brasileirão

Apesar de adotarem o esquema com apenas um atacante, Coritiba e Atlético tiveram posturas bem diferentes nos primeiros 45 minutos. Enquanto Bill, único centroavante do Coxa foi um dos mais participativos, André, ponto de referência do Galo, quase não tocou na bola.

O time mineiro, nas poucas vezes em que foi à frente, investiu pela direita. O meio de campo, pouco participativo, deixou a desejar, principalmente com Caio, que não chamou a responsabilidade. Já o jovem Bernard mostrou nervosismo
Aproveitando a fragilidade atleticana, os paranaenses apareciam por todos os setores do campo. Rafinha era o principal nome de criação e todas as bolas passavam por seus pés antes de chegar a Bill.
E, de tanto insistir, o Coxa foi premiado aos 32 minutos. Tcheco fez boa jogada pela esquerda, cruzou rasteiro para Rafinha, que pegou mal na bola. Mas foi o suficiente para a mesma sobrar para Bill, que se esticou para empurrar para a rede.
Como que combinado, as equipes voltaram do intervalo com substituições idênticas. Marcelo Oliveira colocou mais um atacante: Marcos Aurélio na vaga de Everton Costa. E a mesma tática foi adotada por Cuca, que trocou André, machucado, por Guilherme, e lançou Neto Berola no lugar de Caio.
Apesar de estar mais ofensivo, o Coxa optou por priorizar a marcação, saindo nos contra-ataques. Já Berola, com seis minutos em campo, fez mais do que André em todo o primeiro tempo. O atacante obrigou Edson Bastos a ótima defesa pelo lado direito e ainda investiu em jogadas individuais.
Mas o empenho de apenas um jogador em um equipe com 11 peças não foi suficiente. Toró, para complicar mais o Atlético, derrubou Rafinha na área. Na cobrança, Renan Ribeiro defendeu o chute de Rafinha, mas, no rebote, o meia tirou onda ao olhar para trás antes de completar para a rede.
E, merecidamente, o Coritiba ampliou. Serginho, que não fez uma partida ruim, derrubou Leonardo na área, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Na cobrança, o próprio Leonardo cobrou e marcou. Dessa vez, Renan Ribeiro para um lado e bola para o outro.
Cuca acumula a segunda derrota em dois jogos no comando do Atlético. O time mineiro vai precisar de muito trabalho para não reviver o pesadelo de 2010, quando lutou contra o rebaixamento. Já o Coritiba, se evitar as oscilações de resultados, não deve passar sufoco.


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Diego Tardelli deixa Atlético-MG


A saida do Diego Tardelli para o futebol Russo é sim uma grande perda mais uma perda totalmente reparável temos o Alecsandro que é um grande nome para a reposição do Tardelli . O K9 do santos não é um grande nome para reforçar o galo sendo que no Santos não jogou o futebol esperado de um grande jogador que ele é .
A saida do Dom Diego deixo-me muito triste ele é um ídolo para a nação alvinegra como um torcedor fanático espero que um dia possamos contar com Obina e Tardelli novamente .
Tardelli, muito obrigado pelas alegrias que deixou recordo-me de quando você chegou com o Emerson Leão desde da sua chegada em Belo Horizonte eu ja me tornei seu fã vendo você jogar fazer gols eu me alegrei os seus 3 gols em cima do Cruzeiro são inesquecíveis ! Muito Obrigado por tudo que DEUS o abençõe na sua nova jornada que você faça muitos gols e que um dia volte para o GALO é ganhe títulos importantes para o seu nome ficar gravado na História do GLORIOSO ATLÉTICO MINEIRO !


Recado de despedida do Tardelli para a nação atleticana :
Neste momento, palavras perdem o sentido diante das lágrimas contidas na saudades que irei sentir de cada um de vocês. Sempre há um amanhã e a vida nos dá sempre mais uma oportunidade para fazermos as coisas bem, e temos que aproveitar cada oportunidade.



Oficialmente, o Atlético-MG ainda não foi informado da negociação. No entanto, segundo o diretor de futebol do clube, Eduardo Maluf, os termos da rescisão já estão acertados, e agora o clube russo terá que depositar o dinheiro referente à negociação.
- O que o Atlético-MG negociou é a parte que ele tem no jogador, que são 62,5% dos direitos econômicos do Tardelli. Agora, eles terão que depositar os 5 milhões de euros (cerca de R$ 11,5 milhões).
Ainda não há uma previsão para o retorno de Diego Tardelli ao Brasil. O jogador chegou ao Galo em 2009. Em 114 partidas, o atacante marcou 73 gols.

Eduardo Maluf promete ‘nome bom’ para o lugar de Diego Tardelli Dirigente atleticano falou sobre saída de jogadores e chegadas de reforços

O diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf, concedeu entrevista coletiva na Cidade do Galo, nesta quinta-feira. Maluf falou sobre vários assuntos de interesse da torcida atleticana como a chegada de um novo atacante. O dirigente também explicou as saídas de Diego Tardelli e Diego Souza do clube. Veja abaixo os momentos mais importantes da conversa com Eduardo Maluf.
Alecsandro
Sobre a entrevista do Richarlyson, eu contei para vocês em janeiro. O Alecsandro falou que eu contratei o irmão errado. Era para trazer o Alecsandro e nós trouxemos o Richarlyson. Não vamos falar em possíveis nomes. Cada vez que a gente fala dificulta. A gente não vai falar, mas com certeza vamos repor a saída do Tardelli.
Keirrison
O Keirrison foi oferecido. A gente precisa deixar claro. O Keirrison não é jogador do Santos, ele pertence ao Barcelona e está emprestado. Tem um salário muito alto. No Santos, o Barcelona paga parte do salário. Ele foi oferecido para nós muito antes da saída do Tardelli. Teve um momento bom na carreira com o Dorival como técnico. Nada impede que o Keirrison venha. Mas a reposição do Tardelli, ou de um outro jogador, nós vamos fazer. Nada impede que sejam dois jogadores. O oferecimento do Keirrison foi há um mês.
Diego Tardelli
Quanto ao Tardelli, o presidente deixou claro que a proposta era muito boa. Tinha um ano e meio de contrato e na próxima janela teria apenas seis meses. Com isso, ele poderia assinar pré-contrato com qualquer outra equipe. Deixamos que ele viajasse para a Rússia e decidisse se era bom ou não para ele. Era irrecusável. Tem que avaliar a questão do cidadão, do pai de família, da idade, independência financeira, do clube ser ressarcido. Agora cabe a nós, à diretoria, presidência, Dorival, sermos criativos e fazer essa reposição. o Atlético-MG não vendeu nenhum desses jogadores por problemas financeiros. Mas tem momentos que tem que tomar decisão que é melhor pra todo mundo. O torcedor pode acreditar, pode confiar. Vai vir nome bom para o lugar do Tardelli.
Diego Souza
O Diego Souza nos procurou, foi um jogador que era o sonho de consumo de todas as equipes brasileiras. Num primeiro momento ele não foi bem, como a equipe não foi. Ele só saiu porque quis sair. Ele não queria mais ser reserva e colocou pro Alexandre (Kalil, presidente do Atlético-MG), pra mim e pro Dorival. Nós queremos que fiquem aqui os jogadores que queiram ficar. E se ele achasse um clube, um investidor que pagasse o que o Atlético-MG pagou, nós o liberaríamos, como vamos fazer pra qualquer jogador.
Sigilo nas negociações
Eu não quero ser uma pessoa chata. Acho que o sucesso da contratação é você não falar nada. Por causa da entrevista do Richarlyson ontem (quarta-feira), já me ligaram de Porto Alegre uns dez agentes querendo intermediar o negócio do Alecsandro e se torna ruim. Acho que é o papel de vocês (imprensa) mas todas as contratações que fizemos esse ano, fizemos calados.
Prazo para chegada de reforços
Eu acho que quando você coloca data, todos os dias nós somos cobrados por isso. Temos um ano de muitas competições. Com a saída de jogadores, temos que ter tranquilidade para trazer as peças de reposição. Temos um elenco bom e com condições de disputar competições.
Por Marco Antônio Astoni
Belo Horizonte

Aos 34 anos, Ricardinho rejeita rótulo de 'veterano' e critica preconceito

O meia Ricardinho, do Atlético-MG, de 34 anos, tem praticamente metade da vida dedicada ao futebol. Neste ano, o jogador completa 16 anos de carreira. Mesmo com tanto trabalho no mundo da bola, Ricardinho não se considera, como muitos têm o costume de dizer, um 'veterano'.
Para ele, o futebol brasileiro, de forma preconceituosa, rotula os jogadores que passaram dos 30 anos. Segundo o jogador, é depois dessa faixa etária que a vida começa.

- Isso está na cabeça das pessoas. O futebol brasileiro tem a mentalidade de colocar que o jogador acima de 30 anos é veterano. Se ele se destaca um pouquinho já tem força, disposição, vitalidade. Com 35 ou 36 anos o ser humano está iniciando a vida, e só no futebol, e no Brasil principalmente, se tem esse preconceito. Isso é da cabeça de cada um.

No currículo, Ricardinho tem vários clubes e também muitos títulos conquistados. O jogador começou no Paraná, onde conquistou vários torneios estaduais, mas foi no Corinthians que veio a consagração: Campeonato Brasileiro, Mundial de Clubes da Fifa e Copa do Brasil. Com o trabalho no time do Parque São Jorge, Ricardinho foi convocado para a Seleção Brasileira de Felipão, quando o Brasil levou o pentacampeonato mundial. Depois, no Santos, já em 2004, mais um título de campeão brasileiro.

Isso tudo sem falar na passagem do jogador pelo futebol turco e árabe. Em 2009, no retorno ao Brasil, o jogador assinou com o Galo. Ufa! É muita bagagem adquirida. Mas como ele já mesmo disse, nada de falar em ‘veterano’.
Por GLOBOESPORTE.COM

Magno Alves vs Jóbson



Magno Alves de Araújo (Aporá, 13 de janeiro de 1976) é um futebolista brasileiro que atua como atacante. Atualmente, joga pelo Atlético Mineiro
Carreira
Magno Alves foi projetado nacionalmente em 1998, quando foi contratado pelo Fluminense junto ao Criciúma para a disputa do Torneio Rio-São Paulo e foi uma das gratas surpresas na turbulenta fase em que se encontrava. Junto com Roni, formou um dos ataques mais rápidos do futebol brasileiro. Sua velocidade e explosão eram admiráveis.
Pecava na finalização, mas compensava seus erros, com muita vontade e raça.
Na Copa João Havelange, quando marcou 20 gols, realizou partidas sensacionais. Na inapelável vitória por 6 a 1 sobre o Santa Cruz, Magno fez cinco gols.
Em 2001, novamente artilheiro do time no Campeonato Brasileiro, com 11 gols, sendo decisivo nas partidas finais. Ainda em 2001, chegaria à Seleção Brasileira, disputando a Copa das Confederações
Pelo tricolor carioca, ganhou o Campeonato Brasileiro da Série C em 1999 e o Campeonato Carioca de 2002 tornando-se o décimo maior artilheiro da história do Flu com 111 gols. Em 2003, se transferiu para o Jeonbuk FC da Coréia do Sul. No ano seguinte, foi para o Oita Trinita doJapão, em 2006 para o Gamba Osaka e, no final de 2007, assinou um contrato com o Al-Ittihad, da Arábia Saudita.
Em 21 de julho de 2010 foi anunciado como reforço do Ceará.
Com 20 jogos e 9 gols, ele virou um ídolo da Torcida Alvinegra.
No dia 17 de dezembro de 2010, ele acertou com o Atlético Mineiro.


Jóbson Leandro Pereira de Oliveira
mais conhecido como Jóbson (Conceição do Araguaia, 15 de fevereiro de 1988[2]), é um futebolistabrasileiro que atua como atacante. Atualmente joga pelo Atlético Mineiro, emprestado pelo Botafogo.
Carreira
Jóbson foi revelado pelo Brasiliense em 2007. No clube, apesar do bom futebol, foi constantemente associado a casos de indisciplina, como suspeita de embriaguez e fugas para o Pará em época de treinamento.Em 2007, foi emprestado ao Jeju United, da Coreia do Sul, onde ficou até 2008, em 2009, voltou ao Brasiliense onde ficou até setembro.
Acertou novo empréstimo em setembro de 2009, desta vez com o Botafogo, para disputar o Campeonato Brasileiro de 2009.[4] Jóbson aos poucos foi conquistando espaço e, apesar do curto período de duração de seu contrato, ajudou a equipe, que lutava contra o rebaixamento, a se manter na Série A com seus gols, dribles e lances ariscos.
O atacante chegou acertar bases salariais com o Cruzeiro para a temporada seguinte, porém, um escândalo de doping por uso de cocaínaem duas partidas do torneio nacional suspendeu Jóbson temporariamente do futebol, cancelando o negócio. Embora primeiramente tenha negado o uso de drogas,[7] o jogador acabou assumindo que na verdade havia fumado crack e foi suspenso por dois anos pelo STJD.
No dia 29 de abril de 2010, houve uma nova audiência com o jogador, e sua pena foi reduzida para apenas seis meses, tendo sido liberado para jogar a partir de 20 de julho.
Em de junho de 2010, o jogador acertou o seu retorno ao Botafogo por cinco anos. Jóbson novamente teve boas atuações e mostrou seu repertório de dribles, porém casos de indisciplina constantes vieram a afastá-lo do grupo e pôr seu futuro no clube em risco.
No dia 23 de dezembro de 2010, foi emprestado ao Atlético Mineiro com passe fixado.

Capitão Obina

Antes de voar para a China, Obina afirma que volta a jogar pelo Galo
Obina fez apenas 39 partidas com a camisa do Atlético-MG. O suficiente para virar ídolo da torcida. O atacante fez 27 gols, alguns deles marcantes, como os cinco da goleada por 7 a 0 sobre o Juventus-AC, pela Copa do Brasil do ano passado, e os três sobre o Cruzeiro, na eletrizante vitória do Galo sobre o rival, por 4 a 3, em Uberlândia, no Campeonato Brasileiro de 2010.
Mas agora, o matador vai respirar outros ares e viver uma aventura no futebol asiático. Obina vai jogar no Shandong Luneng, da China, a partir deste mês, mas passou antes em Belo Horizonte para resolver os últimos detalhes da viagem. O ex-artilheiro atleticano falou sobre sua saída do Galo e da vontade de, um dia, retornar.
- É uma decisão complicada, de você largar um time onde fez um bom campeonato. No Brasileirão, eu não joguei todas as partidas e consegui fazer algumas que ajudaram muito a equipe a sair daquela situação. Consegui ser um dos artilheiros do time. Então, a gente fica com o coração um pouco apertado de sair da maneira que foi, assim, muito rápida. Mas vou voltar um dia, tenho certeza.
A negociação de Obina para o futebol chinês pegou o próprio atacante de surpresa. Mas ele diz estar feliz com a mudança radical.
- A gente acaba sabendo por último, né? Porque eu estava treinando e, do nada, aconteceu de ter que ir para a China. Fico chateado de sair, mas é uma oportunidade para mim, para minha vida, uma experiência nova. E então, eu pensei também no quanto eu podia ajudar a minha família. O Atlético-MG pensou junto com o investidor quanto poderia ganhar com a minha transferência, e foi um bom acordo. O mais importante é que eu saio de cabeça erguida, e sei que eu procurei fazer o meu melhor no clube

Vida na China
Obina se prepara para viver uma fase totalmente diferente, tanto no futebol, quanto na vida pessoal. Mas, mostrando o otimismo costumeiro, o atacante não se intimida com o desafio.
- Eu estive na China, tive a oportunidade quando eu saí do Atlético-MG. Já fiquei uma semana lá, conheci o treinador, pessoas engraçadas, que tenho certeza que vão ajudar muito. É um novo caminho, que eu pretendo trilhar com muito carinho. Vou tentar fazer o meu melhor e, claro, os gols para poder também mostrar meu valor lá fora.
As diferenças culturais também não assustam Obina. A única coisa que faz o jogador torcer o nariz é a exótica culinária chinesa.
- No início, é meio complicado. A alimentação não é tudo aquilo que as pessoas falam. Tem muita coisa que não dá pra comer, tipo rodízio de carne de cachorro. Ainda não vi isso lá, mas já me falaram que existe sim. Mas tem o meu franguinho. E minha salada também. Então, vou comer tudo direitinho e procurar me afastar dessas carnes estranhas
Família
O contrato de Obina com o Shandong Luneng é de três anos. O time da cidade de Jinan, capital da província de Shandong, é o atual campeão da Superliga da China. Como pretende cumprir o contrato integralmente, o atacante vai para a Ásia com a família. Obina embarca com a mulher e a filha neste sábado. A viagem é longa, com escalas em Paris e Pequim, e deve durar 22 horas. Outro desafio que Obina vai tirar de letra.
- É do outro lado do mundo, né? São 22 horas, e parece que não passam. A gente fica dentro do avião, sai um pouquinho, para na França. É bem cansativo mas, quando você faz a coisa com profissionalismo e quer um objetivo maior, com certeza supera cansaço.
A companhia da família é muito valorizada por Obina.
- É importante nesse mundo que a gente sabe como é. Quanto mais próximo estiver da família, melhor o nosso desempenho dentro de campo. Então, acho que o momento é levá-las, tentar
Capitão Obina
A partida mais marcante de Obina com a camisa do Atlético-MG foi, sem dúvida, o clássico contra o Cruzeiro, em Uberlândia, pelo Campeonato Brasileiro. O atacante fez três gols no então líder do campeonato e caiu definitivamente nas graças da torcida.
Obina revela que esta é a melhor lembrança que leva do Galo.
- Eu fiz aqueles gols que foram muito importantes, em um momento ruim que a gente vivia no campeonato, onde a gente poderia perder três pontos e ficar na zona de rebaixamento. Então, aqueles três gols ajudaram a equipe subir de produção e sair daquela situação tão incômoda.
Mesmo de saída, Obina deixou seu recado à torcida que, mesmo por apenas um ano, tanto o idolatrou.
- Que a torcida do Galo apoie os jogadores que ficaram aqui. Que façam o que sempre fizeram, que é apoiar e incentivar. Eu saio feliz, acho que nunca fui tão bem recebido como fui pela torcida do Atlético-MG. Posso me considerar hoje um torcedor. Onde eu estiver, vou falar bem do clube.
Agradecimento
Obina não vai ter tempo de retornar à Cidade do Galo para rever os antigos companheiros antes do embarque para a China. Mas o artilheiro disse já ter se despedido dos jogadores atleticanos.
- Esse momento é de mudança, tenho que resolver as coisas aqui e já me despedi dos meus companheiros. Fui lá antes, pela manhã, quando eu fiquei sabendo que tinha sido vendido. Falei com todos. Fica o meu carinho por todos eles.
O matador se despede de Belo Horizonte e promete voltar para a cidade e defender novamente o time da torcida que o recebeu com tanto carinho e entusiasmo.
- Espero que eu possa voltar um dia. Belo Horizonte é uma cidade a qual me adaptei muito bem, onde eu fui muito bem recebido. Quero aproveitar e agradecer aos torcedores do Atlético-MG. Acho que as pessoas me deram o maior apoio para eu poder ter feito um bom trabalho aqui. Saio com a cabeça erguida, sabendo que o time está em boas mãos e tem bons jogadores. Pode ter certeza que o Galo ganhou mais um torcedor. Um dia, ainda vou voltar e mostrar um pouco mais do que eu posso fazer.

Por Marco Antônio Astoni

História Completa Do Glorioso Alvinegro

História
O Atlético Mineiro foi fundado em 25 de março de 1908, quando um grupo de 22 estudantes trocou as aulas daquela quarta-feira por uma reunião no coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte. Participaram do célebre encontro no coreto: Leônidas Fulgêncio, Margival Mendes Leal, Sinval Moreira, Mário Neves, Raul e Hugo Fracarolli, Mário Lott, Carlos Maciel, Eurico Catão, João Barbosa Sobrinho, Aleixanor Alves Pereira, Antunes Filho, Mário Toledo, José Soares Alves, Augusto Soares, Humberto Moreira, Júlio Menezes Melo e Benjamim Moss Filho. Os outros que não compareceram, mas que desde o início apoiaram a idéia, são: Francisco Monteiro, Jorge Dias Pena, Valdeir Silva e Mauro Brochado. A partir daquela reunião, nascia então o Athlético Mineiro Football Club, que em 1913 sofreria uma mudança de grafia e passaria a se chamar Clube Atlético Mineiro.
O primeiro jogo e a primeira flâmula
O primeiro jogo oficial do clube foi realizado no dia 21 de março de 1909, em que o Galo venceu o Sport Club Futebol, o time mais antigo da cidade, por 3 a 0, na casa do adversário. O campo do Sport (que na época havia se mudado para onde é hoje a Secretaria de Agricultura na Avenida Paraná) não estava lotado, pois o mês de março reservava muitas chuvas e naquele dia não foi diferente.
E a tradicional aristocracia mineira não poderia desfilar seus belos trajes e chapéus no campo da Praça Rui Barbosa. Mas um fato era certo, a torcida da equipe adversária contava com uma fácil vitória sobre o Atlético Mineiro. Afinal de contas, aquela equipe de garotos não poderia fazer frente ao poderoso Sport. Mas o que se viu foi uma grande atuação do Atlético que entrou em campo com a seguinte escalação: Eurico Catão, Mauro e Leônidas; no meio-campo Raul Fracarolli, Mário Toledo e Hugo Fracarolli; e no ataque nomes como Toninho Capelão, Mário Lott, Margival, Horácio e Benjamin Moss, Chico Neto, o técnico, fez três modificações no ataque: Mário Neves no lugar de Toninho Capelão, Aníbal Machado no de Mário Lott e Zeca Alves no de Horácio.
O técnico parecia ter adivinhado: o Atlético Mineiro venceu o Sport por 3 x 0. O primeiro gol foi marcado por Aníbal Machado, que mais tarde se tornaria um grande escritor brasileiro, seguido pelos gols de Zeca Alves e Mário Neves. O campo do Sport ficou quase totalmente calado. Isso porque as margens do gramado um pequeno grupo de mulheres comemorava a vitória atleticana. Esse grupo era formado por Dona Alice Neves e suas amigas que confeccionaram os uniformes que os atleticanos vestiam. Nas mãos do animado grupo de senhoras, uma bandeira preta e branca com um escudo oval localizado ao centro da bandeira tremulava. Esta era a bandeira que Dona Alice tinha elaborado e confeccionado, a primeira bandeira do Atlético.
Inconformado, o Sport pediu a revanche e novamente perdeu. Agora por 2 x 0. Já revoltados, os diretores do Sport pediram mais um jogo. Para não deixar dúvidas, o Galo não perdoou e aplicou 4 x 0 no time adversário. Resultado: O Sport foi extinto e seus torcedores aderiram ao novo clube. A partir daí, o Atlético Mineiro ganhava de vez o título de maior time de Minas Gerais, em 1909.
]O primeiro campo
O primeiro campo se localizava na Rua Guajajaras, entre Rua São Paulo e Rua Curitiba. Na primeira noite, as traves foram roubadas e Margival tratou de procurar outro lugar para o campo. Conseguiu um bem central, na Av. Paraopeba (hoje Augusto de Lima), mas este também foi logo requisitado pelo Governo para a construção da Secretaria da Saúde (hoje o Minascentro). Então o Galo passou a ocupar as velhas instalações do extinto Sport, junto à Praça da Estação até 1921, quando o Governo doou ao Atlético um quarteirão inteiro na Avenida Olegário Maciel para compensar o que havia tomado. Ali em 30 de maio de 1929, seria construído o estádio Antônio Carlos que foi um dos primeiros do país a instalar refletores, mas só foi utilizado até a década de 1950, devido a sua pequena capacidade. Por muito tempo, o "Alçapão" foi conservado apenas em respeito à tradição. Mas, no início dos anos 1970, o estádio foi destruído. Hoje, no local, está instalado o shopping centerDiamond Mall, que segundo o contrato, pertencerá totalmente ao Atlético Mineiro depois de 30 anos à contar da inauguração.
O clássico mais antigo de Minas Gerais
A primeira partida entre Atlético Mineiro e Villa Nova, em 14 de julho de 1912. Nesta data se enfrentaram os dois quadros das associações esportivas, em um festival promovido em homenagem ao aniversário do então governador do estado, Júlio Bueno Brandão, no antigo campo do Galo (onde atualmente se localiza o Minascentro). O 1º Quadro: Atlético Mineiro 5 x 1 Villa Nova, 2º Quadro: Atlético Mineiro 4 x 0 Villa Nova.[12]
Façanhas históricas
O caráter popular do Clube se remonta desde sua origem, se deve pelo fato de ser pioneiro na permissão de ingressos, deixando de lado a exclusividade da venda de ingressos para ricos e estudantes.
Em 1929, o Alvinegro de Minas teve o primeiro jogador de fora do eixo Rio-São Paulo convocado para a Seleção Brasileira de Futebol: o atacante Mário de Castro. O convite, no entanto, foi recusado pelo atleta sob a alegação de que não vestiria nenhuma camisa que não a alvinegra, com a qual marcou 195 gols em apenas 100 jogos.
Em 1929, o Galo receberia a presença de Jules Rimet, presidente da FIFA para acompanhar pela primeira vez uma partida noturna. A partida foi disputada no Estádio Antônio Carlos, que havia sido inaugurado em 30 de maio daquele ano e foi um dos primeiros do País a instalar refletores.
O Clube mineiro também foi o primeiro representante do Estado numa parida internacional, e também o primeiro clube profissional do país a excursionar pela Europa, de onde trouxe o título de “Campeão do Gelo”; estes fatos históricos ocorreram nos anos de 1929 e 1950, respectivamente.
Em 1942, o Atlético é Campeão Mineiro com 100% de aproveitamento (11 jogos e 11 vitórias).
Em 1968, o Atlético recebeu um convite oficial para representar o Brasil em um amistoso internacional. Vestindo a camisa verde-amarela, o Galo derrotou a Seleção da Iugoslávia por 3x2, dias antes a Seleção Brasileira havia empatado com o mesmo time por 2x2.
Em 1969, vestindo a camisa alvirrubra da Seleção Mineira, se tornou um dos únicos clubes de futebol do mundo a derrotar a Seleção Brasileira; a mesma que conquistaria o tricampeonato mundialum ano depois. Atuando no Mineirão, o Galo venceu por 2 a 1, gols de Amaury e Dadá Maravilha, com Pelé (em posição de impedimento) descontando para o Brasil.
Trajetória futebolística


Said, circulado de amarelo; Jairo, de azul; eMário de Castro, de vermelho, formavam o "Trio Maldito" do Atlético-MG na década de 1930.
Domínio estadual
Quando o Galo conquistou o seu 38º título estadual no ano de 2000, apenas confirmou o que vinha sendo testemunhado por todo o Brasil nas últimas décadas: o domínio avassalador do Atlético dentro do Estado lhe conferiu o título de Campeão do Século XX. Com cinco títulos acima de seu rival direto, 38 contra 30.
O Atlético foi o primeiro campeão mineiro da história, na primeira disputa realizada no ano de 1915. O América-MG seria quem dominaria o Campeonato Estadual logo em seguida, conquistando dez títulos consecutivos. E quem quebrou esta sequência foi justamente o Galo, com a presença do atacante Mário de Castro, o herói da conquista de 1926.
Na década de 1950, Galo conquistaria um pentacampeonato entre os anos de 1952 a 1956. Na década de 1960, com o surgimento do Cruzeiro deTostão e cia, o Galo perdeu a condição de maior força estadual, já que o time celeste, que até então era uma força inexpressiva, começou a crescer de maneira vertiginosa.
Mas nos anos 70 e 80, recuperou esta condição conquistando em 15 anos 11 títulos. Entre os anos 1978 a 1983, o Galo celebrou seu hexacampeonato, maior sequência de títulos desde a era amadora do futebol mineiro.
Ao conquistar seu 40º título mineiro, o Galo passou a ser o clube de elite brasileira com maior número de títulos estaduais[13], o Galo está acima de Inter-RS, Cruzeiro e Flamengo-RJ. O atacanteDiego Tardelli e o técnico Vanderlei Luxemburgo fizeram parte desta conquista.
Tradição nacional
Em 1937, o Galo conquistou a Copa dos Campeões que foi a primeira competição nacional oficial no Brasil, equivalente a Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa, organizada pela Federação Brasileira de Futebol (FBF).
O Atlético Mineiro conquistou o título de Campeão dos Campeões, que reuniu os vencedores estaduais de 1936 em Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo - lembrando que, à época, a cidade do Rio de Janeiro formava o Distrito Federal e era separada do restante do estado do Rio, cuja capital era Niterói, em situação análoga à atual entre Brasília e o estado de Goiás.
Na estreia, no Rio de Janeiro, no dia 13 de Janeiro, o Atlético sofreu uma goleada do Fluminense por 6 a 0. Na segunda rodada o Atlético, no Espírito Santo, empatou por 1 x 1 com o Rio Branco. Na última rodada do primeiro turno, no dia 24 de Janeiro, o Atlético venceu a Portuguesa por 5 a 0 em Belo Horizonte. Na rodada seguinte, ainda em Minas Gerais, o Atlético vingou-se da goleada sofrida para o Fluminense com uma vitória por 4 a 1. Depois venceu o Rio Branco em Lourdes por 5 x 1 e novamente a Portuguesa em São Paulo por 5 x 2. Assim o Atlético sagrou-se o primeiro campeão de um torneio nacional de clubes.[14]
O Galo também tem história na Taça Brasil, ainda que jamais tenha chegado ao título. A Taça Brasil era uma competição disputada em forma de copa desde 1959 a 1967 (equivalente hoje aoCampeonato Brasileiro), que reunia os campeões estaduais da maioria dos estados brasileiros que se enfrentavam em disputas denominadas Taça Brasil Zona Sudeste, Zona Norte, Zona Sul e etc. Os que sobreviviam a essas fases, enfrentava os campeões paulista e carioca que já entravam na fase semi-final. O Atlético conquistou em 1959 a Taça Brasil Sudeste, em 1964 a Sudoeste/Central e em 1963, 64 e 67 a Taça Brasil Central. O campeão da Taça Brasil seria o representante brasileiro na Copa Libertadores da América.
No Robertão de 1970|, o Atlético realizou uma bela campanha chegando ao quadrangular final da competição: 7 vitórias, 6 empates e 3 derrotadas. Mas o Fluminense obteve 10 vitórias, 5 empates e apenas 4 derrotas, o time era montado pelo técnico Telê Santana em 1969. O jogo final deste Torneio foi no Maracanã entre Galo e Fluminense, terminou em 1 a 1, perante 112.403 torcedores pagantes.[15] Participaram também desta fase final Cruzeiro e o Palmeiras. O Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi criado em 1967 pelas federações carioca e paulista de futebol e organizado e patrocinado pela C.B.D a partir de 1968.
Mas desde 1971, o Campeonato Brasileiro é o principal torneio entre clubes de futebol do Brasil. Sucedeu os torneios Robertão e a Taça Brasil como o torneio nacional que definiria os representantes brasileiros nas competições Sul-Americanas. O primeiro Campeonato Brasileiro de Futebol teve inicio em 7 de agosto de 1971 e terminou em 19 de dezembro do mesmo ano. O Campeão foi o Atlético Mineiro, o Galo.[16] Nesta disputa entravam como favoritos o Santos FC de Pelé, o Botafogo de Jairzinho e o Corinthians de Rivelino.
Ainda no final da década de 1970, o Atlético conquistaria a Copa dos Campeões da Copa Brasil, título oficial realizado em 1978. A disputa foi entre os primeiros campeões brasileiros: Vasco, São Paulo e Atlético, e o Galo se sagrou campeão.
O Atlético figurou desde 1971 na elite do Brasileirão, participando de 14 semifinais (Record), sendo três vezes vice-campeão: em 1977 (invicto, 10 pontos na frente do campeão São Paulo), em 1980, e em 1999. Além de 1971, ano em que foi o legitimo campeão, o Atlético foi o clube que mais conquistou pontos em 1977, 1980, 85 e 87, o que representaria um pentacampeonato caso o sistema de pontos corridos tivesse sido implantado desde 1971.
Em 76, 83, 86, 87, 91 e 96, obteve a 3ª colocação, chegando em 4º lugar em 85, 94, 97 e 2001.[8]
Em 2005, foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. A vergonhosa campanha veio a carimbar o que vinha sendo o pior momento da história do Clube, uma decadência que vinha desde a metade dos anos 1990. Mas o Clube reagiu logo em seguida, retornado à elite como campeão brasileiro da Série B.
[editar]Destaque continental
O Galo participou da Libertadores de 1972 pela primeira vez e foi eliminado ainda na primeira fase.
O Atlético voltaria a disputar a principal competição do continente em 1978, naquela oportunidade deixou para trás, na fase de grupos, a importantes clubes sul-americanos como o Club Olimpia e o Libertad (ambos do Paraguai), e ainda o São Paulo FC. Na fase semifinal, o Atlético cairia num grupo que contava com o River Plate, campeão argentino e o Boca Juniors, campeão vigente daLibertadores. O Galo sucumbiu à força dos dois gigantes argentinos e foi eliminado na fase semifinal da Libertadores de 1978, essa é até hoje a melhor participação do clube nesta competição.
A Libertadores de 1981 é recordada com bastante tristeza pelos atleticanos. O Atlético tinha um grande elenco, na fase de grupos terminou em primeiro lugar empatando em todos os critérios com o Flamengo, o outro líder do grupo. A Conmebol marcou um jogo extra, no Serra Dourada, mas o jogo não terminaria - até hoje - por falta do número de jogadores atleticanos. O juiz expulsou a cinco jogadores do Atlético, o Flamengo avançou e foi o campeão derrotando a equipes modestas como Jorge Wilsterman, América de Cali e Cobreloa.
Somente 19 anos depois é que o Galo voltaria a disputar uma Libertadores, foi em 2000. Mais uma vez o Galo não teve uma boa participação, passou em segundo num grupo mediano, eliminou ao Atlético-PR e caiu nas quartas-de-finais para o Corinthians de São Paulo.
Além da Libertadores, o Galo participou de outras competições na América do Sul. Em 1992 o Galo conquistaria seu primeiro título internacional oficial: a Copa Conmebol, competição criada nos moldes da Copa Uefa, e precursora da atual Copa Sul-Americana [17][18][19]. O Atlético venceu na final ao Rey de Copas, o tradicional Club Olimpia do Paraguai.
O Atlético é o clube que detém os melhores números na história da Copa Conmebol. O título de 1992 lhe deu direito de jogar a Copa Ouro, em 1993. O Galo chegou até a final, depois de eliminar seu rival local, mas foi derrotado novamente pelo Boca Juniors. O Atlético conquistaria outra vez a Copa Conmebol em 1997, derrotando ao Lanús de Argentina. Por um placar de 4 a 1, jogando em Buenos Aires, o time de Minas praticamente assegurou o bicampeonato.
Na Copa Mercosul de 2000, o Atlético sairia de um grupo que tinha a Peñarol, Vasco e San Lorenzo, como o melhor time da primeira fase; nas oitavas-de-finais eliminaria ao poderoso Boca Juniors, seu grande algoz, mas nas cairia diante do Palmeiras na fase seguinte. Este histórico lhe rendeu o 22 lugar no Ranking da IFFHS, que realizou um levantamento sobre Os Maiores Clubes da América no Século XX. O Galo é o 22º no geral e o 8º entre os brasileiros na frente de Corinthians, Inter, Botafogo e Fluminense
No ranking Conmebol do Século XX o Galo não está tão bem colocado, ocupa a 45º posição no geral e a 10º entre os clubes brasileiros, mas está acima de Inter, Botafogo e Fluminense.
Reconhecimento internacional
O Atlético foi o clube que protagonizou a primeira partida internacional de Minas Gerais, isto ocorreu em 1929, na disputa da Taça Internacional de Belo Horizonte contra o Vitória de Setúbal, historicamente a quarta força do futebol de Portugal (Atrás do SL Benfica, Sporting Lisboa e Porto FC). O Atlético derrotou os portugueses por 3 a 1.
Também foi o Atlético, o primeiro clube brasileiro de futebol profissional, a realizar uma excursão pela Europa. Foi no ano de 1950, ano emblemático para o Brasil, já que se esperava que o país conquistasse, como anfitrião, seu primeiro título mundial de futebol. O ocorrido, conhecido até o dia de hoje com Maracanazo, levou a CBD a editar uma resolução proibindo equipes brasileiras de realizarem jogos contra clubes estrangeiros. O Atlético não obedeceu a esta resolução e partiu para o Velho Mundo a disputar torneios amistosos, dentre eles, o Torneio de Inverno.
Em dezembro daquele ano, em pleno inverno no hemisfério norte, o time disputou dez partidas contra equipes da Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e França. Dentre os dez times, se encontravam quatro campeões nacionais do continente, equipes tradicionais como o Schalke 04, Hamburgo SV (onde o derrotou por 4x0) e o famoso RSC Anderlecht da Bélgica. Foram seis vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. A notável campanha nos frios gramados do velho continente, alguns cobertos de neve, rendeu ao clube o título simbólico de Campeão do Gelo.[22] A CBD fez uma homenagem ao Atlético, antes de um jogo pelo Campeonato Carioca, na chegada a BH, uma multidão realizou uma recepção aos campeões como nunca se houve.
O Atlético voltaria a ter reconhecimento internacional nos anos 70. Em 1976, foi convidado a jogar o Torneio Conde de Fenosa, na Espanha. Um dia depois à conquista daquele título, os jornais espanhóis descreveram assim a participação do clube mineiro:[23]
Tanto na partida contra o Celta, como na de ontem contra o nosso Deportivo, o CA Mineiro de Belo Horizonte, mostrou que não havia o menor exagero quando publicou sua história, e seus triunfos sobre seu rival o Cruzeiro. Trata-se de uma equipe extraordinária, e não apenas no domínio da "bola" com este ato de equilíbrio, com a percepção natural dos clubes do Brasil, mas com grande força física, com clareza sobre a bola longa com velocidade e um tiro muito difícil, que são um claro exemplo dos últimos dois gols que marcaram contra o LaCoruña. Para rivalizar com um time assim, o Atlético Mineiro deveria enfrentar a equipes do topo do futebol espanhol, já que nem Celta, nem Deportivo são pedras de toque para rivalizar contra o time do técnico Barbatana. Mas, afinal, é um prazer ver estas mudanças rítmicas dos "mineiros" de tecelagem e de futebol arte, a penetração rápida, para coroar com um chute forte.
O Galo participou de outros torneios internacionais e conquistou alguns deles:
 Torneio Conde de Fenosa. O Galo derrotou ao Deportivo La Coruña (que um dia antes havia derrotado ao Real Madrid no jogo de abertura) por 4x2, em pleno Riazor.
 Torneio Internacional de Paris. Derrotando ao Paris San Germain no Parque dos Príncipes por 3 a 0, com um gol de placa do atacante Reinaldo.
 Torneio da Costa do Sol. Derrotando ao clube anfitrião, o Málaga Club de Fútbol.
 Torneio Cidade de Vigo. Derrotando ao anfitrião, o Celta de Vigo.
 Torneio de Berna. Derrotando ao maior campeão da Suíça, o Grasshopper Club.
 Torneio de Amsterdã. Derrotando ao tri-campeão da Europa e maior campeão de seu país, o AFC Ajax. O Galo é o único clube brasileiro a conquistar este torneio.
 Troféu Ramón de Carranza. Derrotando ao Santos-SP em disputado de pênaltis.
A última vez que o Galo se encontrou com um clube europeu em competições internacionais amistosas, foi no final dos anos 90. Em 1997, na Copa Centenário de Belo Horizonte, realizada noMineirão, o Atlético saiu perdendo de 2 a 0 para o AC Milan da Itália, mas conseguiu o empate, passada a fase de grupos, o Galo se tornou o campeão ao derrotar seu eterno rival por 2 a 1.
Em 1999 o Atlético enfrentou ao maior campeão do mundo, o Glasgow Rangers na Copa Millenium 1999, e também voltou a se encontrar com AFC Ajax no Torneio dos Três Continentes, em todas elas o Atlético saiu vencedor e levantou a taça de campeão.
Linha do tempo
 1914 - Campeão do 1º torneio de futebol realizado em Minas Gerais, a Taça Bueno Brandão.
 1915 - Campeão do 1º Campeonato Mineiro oficial de Minas Gerais.
 1929 - Protagonista do 1º jogo internacional de um time mineiro: venceu por 3 a 1 o então Vice-Campeão Português, Victória de Setúbal, no Estádio Antônio Carlos. Isto lhe valeu a Taça Internacional de BH, o primeiro título internacional do futebol do estado.
 1937 - Campeão da primeira competição nacional profissional, o Torneio Campeão dos Campeões do Brasil.
 1942 - Campeão Mineiro com 100% de aproveitamento (11 jogos e 11 vitórias). Único time brasileiro a conquistar esse feito em Estaduais.
 1950 - Campeão do Gelo - Primeiro clube brasileiro profissional a excursionar pela Europa; primeiro triunfo do futebol brasileiro no exterior, antes mesmo da Seleção de 1958.
 1956 - Conquista do Pentacampeonato Mineiro, de 1952 até 56.
 1968 - Vestindo a camisa da Seleção Brasileira, o Galo derrota em um amistoso, a Seleção da Iugoslávia por 3x2 e empata com a Hungria em 2x2.
 1969 - Único time do mundo a derrotar a Seleção Brasileira. Essa mesma seleção conquistaria a tricampeonato mundial no ano seguinte, no México.
 1971 - Campeão Brasileiro.
 1977 - Vice campeão brasileiro de forma invicta, perdendo a decisão, nos pênaltis, para o São Paulo FC.
 1978 - Chega até a semifinal da Copa Libertadores da América, mas cai diante do time argentino Boca Juniors.
 1980 - Vice campeão brasileiro, ao ser derrotado pelo Flamengo na final.
 1981 - Eliminado em jogo extra da Copa Libertadores com o Flamengo.
 1982 - Conquista o Torneio Internacional de Paris.
 1983 - Conquista do Hexacampeonato Mineiro, de 1978 até 83.
 1990 - Conquisto do Torneio Ramón de Carranza, na cidade de Cádiz, Espanha.
 1992 - 1º Campeão da Copa Conmebol, Competição que reunia times de toda a América, competição criada nos moldes da Copa Uefa, e precursora da atual Copa Sul-Americana [24][25][26].
 1993 - Vice campeão da Copa Ouro, perdendo a decisão, para o Boca Juniors.
 1995 - Vice campeão da Copa Master da Conmebol, perdendo a decisão, para o São Paulo FC.
 1995 - Vice campeão da Copa Conmebol, perdendo a decisão, nos pênaltis, para o Club Atlético Rosario Central.
 1997 - Bicampeão da Copa Conmebol, derrotando o Lanús na final.
 1999 - Vice campeão brasileiro, ao ser derrotado pelo Corinthians na final.
 2005 - Rebaixado pela primeira vez na história para a Série B do Campeonato Brasileiro.
 2006 - Campeão da Série B.
 2007 - Campeão mineiro.
 2008 - Centenário do clube.
 2010 - Campeão Mineiro.